As cidades brasileiras de menor porte tem uma série de desafios em comum. Na Zona da Mata mineira, isso não é diferente. A deputada federal Margarida Salomão tem visitado frequentemente estes municípios. Nas conversas com os prefeitos, vereadores e população, um problema tem assumido especial destaque: a dificuldade de se conseguir contratar médicos para trabalhar nos e hospitais e unidades de saúde locais.
De acordo com o Ministério da Saúde, há hoje no país um déficit de cerca de 54 mil médicos, notado em especial no interior do país. Para a parlamentar, este é um desafio que o país tem que enfrentar, atuando na forma de política pública.
“Garantir médicos nas menores cidades é uma forma eficaz de garantir melhorias na saúde destes locais. É certamente necessário focar na atenção básica, humanizada, mas a presença destes profissionais é essencial para qualquer sistema de atendimento de saúde”, diz.
Neste sentido, a parlamentar salienta a importância de duas medidas anunciadas recentemente pelo Governo Federal. Na semana passada, o Ministério da Educação noticiou a abertura de 10 mil novas vagas de residência médica. Além disso, o Ministério da Saúde já deu início ao Programa de Valorização dos Profissionais na Atenção Básica (Provab), pelo qual paga uma bolsa, complementada pelos municípios, para que médicos formados permaneçam em cidades e localidades há mais demanda.
“De todo modo, esta é uma questão que ainda exigirá muito debate no país. A sinalização da vinda de médicos estrangeiros é positiva. Trata-se de uma experiência já aprovada em outros países. Contudo, uma certificação de formação é mais do que necessária, como entidades profissionais têm requerido e o governo concordado”, conclui. (Assessoria de Comunicação)