O jornal O TEMPO , informou em seu site , na manhã de hoje ( 08,junho,2016) que o ator Thiago Lacerda fez com que o Instituto Médico-Legal, que estava fechado no centro do Rio de Janeiro, fosse aberto para a liberação do corpo do seu tio.Inconformado com a determinação de fechamento do IML – que passa por uma crise financeira – o ator procurou a direção do serviço para conseguir com que os legistas fizessem a necropsia do corpo do seu familiar, reportou o jornal “Folha de S. Paulo”. O site de O TEMPO informou ainda que a atitude de Lacerda também beneficiou outras famílias que também esperavam por liberação de corpos de parentes nessa terça-feira (7). “Nós, brasileiros, somos judiados pela ausência do Estado. É um descaso absoluto. É muito triste a condição de trabalho dessas pessoas”, afirmou Lacerda em entrevista ao jornal.
A decisão de fechamento dessa unidade do serviço de necropsia foi tomada após os funcionários da equipe de limpeza de uma empresa terceirizada terem suspendido o serviço há um mês por conta do atraso nos salários. Sem as devidas condições de higiene – e também pelo alto risco de contaminação por doenças – o IML do centro da cidade foi fechado.
O site A TARDE informou em sua edição que a chegada do ator Thiago Lacerda ao IML, ontem, terça-feira, 7, no centro do Rio, colocou um ponto final no drama de seis famílias que aguardavam a liberação dos corpos de seus parentes. Os servidores realizaram uma paralisação no serviço de necrópsia.Em nota, a Polícia Civil informou que não liberaria os corpos naquela tarde, porque os 35 funcionários terceirizados do serviço de limpeza foram demitidos. Eles estavam sem receber há três meses e receberam o aviso prévio no último dia 18. Ao receber a notícia de que o corpo do tio não seria liberado, Thiago Lacerda ficou espantado e fez algumas ligações, na tentativa de conseguir a liberação do corpo para o sepultamento.
“É uma constatação da completa ausência do estado. É muito triste a situação do IML e as condições de trabalho dessas pessoas. É lamentável a forma como o povo é tratado, como nós, brasileiros, somos judiados pela ausência do estado. Um sinal da falência do estado do Rio e eu sinto vergonha como cidadão, como pessoa pública e como pai de família. Faço um apelo aos órgãos responsáveis para reconhecer o estado de emergência absoluta a que chegou o IML. Apesar do estado de calamidade, percebi que há um esforço das pessoas aqui de atenderem ao povo”, disse o ator ao jornal “Extra”.
No final da tarde, Thiago e os parentes foram chamados para subir à sala de direção. Segundo Thiago, o diretor do instituto fez uma explanação sobre os problemas da instituição e, a pedido do ator, garantiu que os demais corpos também seriam liberados, informou A TARDE ( ATARDE.COM.BR)