Da USI E MINAS

DA USI E MINAS
por Stefan Salej*

No final dos anos sessenta, um grupo de jovens economistas mineiros, abrigados nas FIEMG, Federação das Indústrias de Minas Gerais, e liderados pelo Jayme Peconick, elaboraram um projeto ousado de nova siderúrgica em Minas. O lugar escolhido para implementá-lo era no meio do nada, mas perto daestrada de ferro Vitória-Minas e das minas de minério de ferro. Faltavam o capital e a tecnologia. O capital foi fornecido pelo Governo Federal e a tecnologia, foram buscar no outro lado do Pacifico, no Japão. Estepaís se recuperava da aventura da Segunda Guerra Mundial e começava a estudar investimentos fora da ilha. A Nippon Steel aceitou o convitee assim a nova siderúrgica denominada USIMINAS virou o primeiro investimento japonês após a guerra no exterior.

O projeto foi liderado pelo legendário dr. Lanari e técnicos dos dois países construíram uma cidade e uma usina. Moderna, produzindo com qualidade superior aos seus concorrentes, um exemplo de responsabilidade técnica e social. Competência total. Os diretores de origem política, como Rondon Pacheco, Francelino Pereira, e outros da casa, como o dr. Adhemar e posteriormente também o legendário dr. em metalurgia Rinaldo Campos, elevaram, com os funcionários, a empresa para ser um exemplo de gestão, que culminou, com a obtenção do certificado ISO 18000, como a primeira usina siderúrgica do mundo.

Após o Rinaldo, já na fase da privatização, a USIMINAS, símbolo de capacidade de gestão dos mineiros, foi dirigida pelo ex-presidente da Vale, Brumer, que também foi secretário de desenvolvimento de Minas no governo do Aécio, e pelo Castelo Branco, atual Presidente da CODEMIG, tzar da economia mineira e ex-presidente da Mannesmann. Mais recentemente, o controle acionário passou para o grupo argentino Techint, por recomendação de nada menos do que Dilma e seu Ministro de Desenvolvimento, na época, Pimentel.

A situação da empresa hoje, pré-falimentar, é dramática. Como os dirigentes pós- Rinaldo Campos, e em especial os atuais, conseguiram isso, esta difícil de entender. A crise do setor é parte da história, a incapacidade de liderar uma empresa dos que nela tiveram participação, ou fizeram até de propósito, para reduzir o valor dela, é impressionante. E a passividade dos governos mineiros, desde Aécio até o atual, é outra parte difícil de entender.

A crise da Usiminasé crise de Minas, de sua capacidade de empreender, compreender, conciliar e gerenciar, tudo o que foi o inicio da própria empresa, criada com os valores mineiros. Hoje eles estão no CTI e a fila dos empreendimentos que Minas está perdendo só esta aumentando. A quebra daUSIMINAS, suas consequências (aliás, sem ninguém apontar as verdadeiras razões e incompetências, sob o manto de interesses pessoais dos que a dirigiram mais recentemente, ganhando inclusive títulos pomposos das entidades empresariais) inclusive no campo social ultrapassam a compreensão de gente normal. Com aUSIMINAS quebrando, está quebrando Minas. Acordem!

*STEFAN SALEJ
CONSULTOR INTERNACIONAL
EX PRESIDENTE DO SEBRAE E FIEMG

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46 mil casos de Dengue em Minas Gerais no 1º mês de 2016

Minas Gerais teve em Janeiro/2016 46.589 casos prováveis de dengue ( confirmados e suspeitos) .
Nas notificações de dengue houve um aumento de 15 mil novos casos desde a divulgação do balanço anterior, no dia 5, passando de 47.261 para 62.271 casos prováveis, o que representa uma alta de 31%. A Secretaria de Estado de Saúde-MG confirmou duas mortes causadas pela doença neste ano , uma em Belo Horizonte e a outra em Patrocínio.Os dois óbitos ocorridos em decorrência da doença em Juiz de Fora não entraram no boletim desta semana.

A SES-MG , em janeiro, fez visitas técnicas às regionais com maior incidência de dengue em Minas: Sete Lagoas, Ubá, Coronel Fabriciano e Leopoldina, que juntas respondem por 116 municípios. Foram realizadas reuniões com os gestores (prefeitos e secretários de saúde), visitas às unidades de saúde e reuniões com os técnicos locais.

O Comitê Gestor Estadual de Políticas de Enfrentamento à Dengue, Chikungunya e Zika Vírus se reuniu com prefeitos e representantes de cinco municípios em situação de risco no estado: Ubá, Governador Valadares, Coronel Fabriciano, Pará de Minas e Bom Despacho, para fazer recomendações sobre o planejamento integrado das ações de prevenção e controle do vetor, organização de serviços de saúde e reforço às atividades intersetoriais – como mutirões de limpeza e ações em imóveis abandonados.

Embora em menor proporção, os casos de chikungunya e microcefalia em investigação também aumentaram nos dados desta semana se comparados com os da semana anterior. Os números de chikungunya passaram de 90 para 128, representando uma elevação de 42%, e os registros de microcefalia subiram 29%, de 65 para 84 casos sob investigação.
. Os números sinalizam a força da epidemia projetada para 2016. Dentre as 104 cidades com maior taxa de incidência, os destaques em números absolutos são Cláudio, no Centro-Oeste de Minas, com 1.056 casos, Visconde do Rio Branco e Ubá, na Zona da Mata, (1.137 e 1.263, respectivamente), além de Coronel Fabriciano (1.659) e Timóteo (1.146), ambas no Vale do Aço. Cidades menores também despontam entre as de maior prevalência da dengue, diante do cálculo que leva em conta a proporcionalidade de casos projetados para uma população de 100 mil habitantes. Campanário, por exemplo, lidera o ranking de incidência, com 160 casos entre seus 3.733 moradores.

Epidemia de dengue

Com base em um levantamento do Estado de Minas e do Departamento de Estatística do Instituto de Ciências Exatas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a reportagem publicou, na última semana, que uma em cada oito cidades em Minas Gerais apresentou em janeiro quadro compatível com epidemia de dengue, de acordo com critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS).

O estudo mostrou que 12% dos municípios – 104 no total – registraram taxa de incidência superior a 300 casos em uma população projetada de 100 mil habitantes. Classificação da Organização Mundial de Saúde (OMS) indica que lugares com mais de 300 doentes por 100 mil moradores são tidos como em situação epidêmica.

O levantamento considerou o último balanço, com casos confirmados e suspeitos de dengue, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG). A metodologia consistiu em dividir os totais pela população de cada município e multiplicar por 100 mil. (Com informações de Carolina Cotta)

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Aneel reduz o valor da bandeira amarela e cria novos patamares para a vermelha

A sinalização das Bandeiras Tarifárias nas contas de energia teve início em janeiro de 2015 e passa agora por um ajuste. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reduziu, em 40%, o valor da tarifa adicional da bandeira amarela: de R$2,50 para R$1,50. A bandeira vermelha também foi dividida em dois patamares: o patamar 1, já chamado de “bandeira rosa”, com cobrança extra de R$3,00 para cada 100 kilowatts-hora consumidos e o patamar 2, de cor vermelha, que mantém o valor de R$4,50 por 100 kWh.
A mudança está valendo para todas as concessionárias do país desde 1° de fevereiro. Segundo a Aneel, o incremento de mais 6.428 MW ao parque gerador, com o início da operação de novas usinas, e o aumento do nível dos reservatórios das hidrelétricas do Sul e Sudeste possibilitaram o desligamento das térmicas de maior custo e a reavaliação sobre os valores de aplicação da bandeira.
De acordo com a Agência, a definição de dois níveis para a bandeira vermelha permitirá maior flexibilidade e aderência frente às variações dos custos de geração de energia.
Entenda como funcionam as faixas de acionamento das bandeiras em blog JR MINAS

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